Um Papo sobre Som

#12 | Meu nome é GAL

December 22, 2022 Pedro Schwarcz Season 1 Episode 12
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Um Papo sobre Som
#12 | Meu nome é GAL
Dec 22, 2022 Season 1 Episode 12
Pedro Schwarcz

Gal Costa nos deixou na manhã do dia 9 de novembro de 2022. E o que ela deixou para o Brasil, o que ela produziu de Brasil em sua arte e o que ela cantou de Brasil é inestimável. Esse Brasil da alegoria e da indefinição, do encanto e desencanto e rencantamento do mundo, da dialética entre o profano e o sagrado, de contrastes, contradições e do Tropicalismo.

Gal Costa partiu da bossa nova na escola mais João Gilbertiniana possível em "Domingo", disco em parceria com Caetano Veloso, para o Tropicalismo, e podemos dizer que dentre todos os tropicalistas, Gal Costa foi a mais visceralmente tropicalista. Nenhuma intérprete usou tanta guitarra pesada, tanta distorção, ninguém colocou tanto Jimi Hendrix na salada brazuca. Gal foi a primeira cantora no Brasil que passou a usar o corpo de forma estética, política e provocativa.

Dona de uma voz que podia ir do registro baixo ao alto, esganiçado, arranhado. Ela cantava bossa, rock'n'roll, forró, Caymmi, Gil, Luiz Gonzaga, Melodia, Ismael Silva, Roberto e Erasmo.

Gal cantou muito desse vasto Brasil.

Álbuns

Produção: Baioque Conteúdo
Roteiro e apresentação: Pedro Schwarcz
Direção: Newman Costa
Edição: Felipe Caldo
Redação: Luiz Fujita e Paulo Borgia
Arte: CRIO.LAH

Segue a gente lá no insta: @umpaposobresom

Produção: Baioque Conteúdo
Roteiro e apresentação: Pedro Schwarcz
Direção: Newman Costa
Edição: Felipe Caldo
Redação: Luiz Fujita e Paulo Borgia
Arte: CRIO.LAH

Show Notes

Gal Costa nos deixou na manhã do dia 9 de novembro de 2022. E o que ela deixou para o Brasil, o que ela produziu de Brasil em sua arte e o que ela cantou de Brasil é inestimável. Esse Brasil da alegoria e da indefinição, do encanto e desencanto e rencantamento do mundo, da dialética entre o profano e o sagrado, de contrastes, contradições e do Tropicalismo.

Gal Costa partiu da bossa nova na escola mais João Gilbertiniana possível em "Domingo", disco em parceria com Caetano Veloso, para o Tropicalismo, e podemos dizer que dentre todos os tropicalistas, Gal Costa foi a mais visceralmente tropicalista. Nenhuma intérprete usou tanta guitarra pesada, tanta distorção, ninguém colocou tanto Jimi Hendrix na salada brazuca. Gal foi a primeira cantora no Brasil que passou a usar o corpo de forma estética, política e provocativa.

Dona de uma voz que podia ir do registro baixo ao alto, esganiçado, arranhado. Ela cantava bossa, rock'n'roll, forró, Caymmi, Gil, Luiz Gonzaga, Melodia, Ismael Silva, Roberto e Erasmo.

Gal cantou muito desse vasto Brasil.

Álbuns

Produção: Baioque Conteúdo
Roteiro e apresentação: Pedro Schwarcz
Direção: Newman Costa
Edição: Felipe Caldo
Redação: Luiz Fujita e Paulo Borgia
Arte: CRIO.LAH

Segue a gente lá no insta: @umpaposobresom

Produção: Baioque Conteúdo
Roteiro e apresentação: Pedro Schwarcz
Direção: Newman Costa
Edição: Felipe Caldo
Redação: Luiz Fujita e Paulo Borgia
Arte: CRIO.LAH